Após condenação, Cristina Kirchner diz que juízes da Suprema Corte são ‘fantoches que respondem a comandos’ 6h6925

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Suprema Corte rejeitou nesta terça-feira (10) um recurso da defesa de Cristina e, assim, manteve uma sentença proferida em 2022 do chamado ‘caso Vialidad’ por fraude na concessão de obras rodoviárias

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2025 00h30
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ALESSIA MACCIONI / AFP Cristina Kirchner ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner acena para apoiadores ao lado da senadora Alicia Kirchner na sede do Partido Justicialista em Buenos Aires

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, afirmou que os juízes da Suprema Corte que ratificaram nesta terça-feira sua condenação a seis anos de prisão “são três fantoches que respondem a comandos superiores” e os classificou como “triunvirato de indesejáveis”. “Essa restrição ao voto popular não é imposta por esse triunvirato de pessoas inaceitáveis que funciona como uma ficção da Suprema Corte. São três fantoches que respondem a comandos superiores”, disse a ex-presidente no discurso relaizado na frente da sede do Partido Justicialista (PJ), em Buenos Aires, Cristina disse que a decisão dos juízes representa uma “restrição ao voto popular”. “Quando isso acontecer, o que eles pretendem é que o campo nacional e popular não possa se organizar”, afirmou.

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A Suprema Corte rejeitou nesta terça-feira (10) um recurso da defesa de Cristina e, assim, manteve uma sentença proferida em 2022 do chamado “caso Vialidad” por fraude na concessão de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, no sul da Argentina. Segundo a ex-presidente, a Corte responde ao “poder econômico concentrado da Argentina”, e o peronismo será a única alternativa quando “desmoronar” o modelo do presidente ultraliberal Javier Milei, a quem ela também classificou como um “fantoche”.

Ela disse que, quando há funcionários públicos que agem contra os interesses do país e estão livres, “estar presa é quase um certificado de dignidade política, pessoal e histórica”. “Estão errados aqueles que pensam que dessa forma vão alcançar seus objetivos de espoliação dos argentinos. Podem me prender, mas o povo recebe salários de miséria ou perde o emprego”, afirmou. Acompanhada por seu filho Máximo Kirchner e sua cunhada Alicia Kirchner, a ex-chefe de Estado, de 72 anos, disse que iria em seguida para casa. “Vamos nos entregar, porque não fugimos. Isso é o que faz a máfia da direita. Nós, peronistas, ficamos e enfrentamos as consequências. Não somos mafiosos”, afirmou.

*Com informações da EFE
Publicado por Sarah Paula

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